Toda produção em larga escala utiliza determinados equipamentos que, funcionando frequentemente, necessitam de um sistema de refrigeração adequado. Sendo assim, o trocador de calor está presente em diversas empresas, mantendo a temperatura estável e segura.
Mas, você entende a importância de verificar frequentemente o trocador de calor e por que deixá-lo limpo?
Acompanhe a nossa leitura e entenda como a limpeza periódica deste equipamento faz total diferença na produção, na vida útil dos equipamentos e até na economia de custos.
Trocador de calor: antes da limpeza, entenda o seu uso
Recapitulando para um melhor entendimento, o trocador de calor é um sistema de refrigeração que utiliza tubos para a passagem de líquidos e, logo, a troca de calor acontece entre o espaço onde os tubos passam e a água que corre por dentro deles.
Essa transferência de calor permite que os equipamentos não atinjam uma temperatura sobrecarregada, ao mesmo tempo que evita a umidade próxima de circuitos e outros componentes sensíveis à água.
E como um equipamento desse acumula sujeira?
Por mínimo que seja, toda linha de produção precisa lidar com o pó que vem pelo ar. Assim, se algumas limpezas não são tão frequentes, essa poeira vai se alojando cada vez mais no trocador de calor e em outros equipamentos. Posteriormente, essa impureza gera uma camada mais espessa, necessitando de métodos mais intensivos para removê-la.
Além disso, semelhante ao pó, outros resíduos que se formam em determinadas produções também vão se acumulando na superfície e nos pequenos espaços das máquinas industriais.
Quais problemas a sujeira causa no trocador de calor?
Por mais simples que pareça, a presença de uma camada espessa de poeira resulta em problemas na atuação do trocador de calor, como:
– Menor transferência de calor: como a água e as tubulações desse sistema de refrigeração são bons condutores de calor, eles precisam ter uma boa exposição para absorver melhor a temperatura. Contudo, a sujeira acaba funcionando como uma barreira que impede a indução desse calor para fora das máquinas;
– Riscos de degradação: lembra-se quando falamos dos resíduos de produção que se assemelham à poeira? Não podemos desconsiderar que a química desses resíduos contribui na degradação das superfícies do trocador de calor;
– Aumento de custos: como a poeira impede uma troca eficaz de temperaturas, o trocador sujo exige um maior consumo de energia para funcionar adequadamente. Porém, isso também exigiria mais do equipamento;
– Qualidade final reduzida: há setores de produção, como o alimentício, que exigem uma limpeza assídua e um ambiente o mais estéril possível. Sendo assim, o simples fato de um equipamento interno apresentar impurezas, já aumenta os riscos dessa sujeira se transferir para o produto final.

E como limpar um equipamento desses?
Como em todo equipamento periférico industrial, é preciso tomar certos cuidados antes, durante e depois da limpeza. Afinal, determinados pontos do trocador de calor são mais sensíveis que outros.
O primeiro passo para a higienização é fazer uma conferência de todas as partes que estão sujas e deverão ser higienizadas. Isso porque, se alguma parte elétrica apresenta sinais de poeira, sopradores e aspiradores são os mais adequados. Por outro lado, nas partes onde não há risco de curtos-circuitos, a limpeza com produtos e água será uma solução rápida e efetiva.
No segundo passo, você colocará em ação a limpeza conforme o analisado antes. Lembrando que é válido desmontar partes do equipamento para alcançar brechas e espaços mais estreitos onde a sujeira se aloca. Só tome cuidado para não perder nenhum parafuso ou componente semelhante durante a limpeza.
Por fim, realize testes para garantir que tudo está funcionando normalmente. E, caso o trocador de calor apresente um sinal atípico, confira e corrija o problema antes de colocá-lo em ação novamente.

Retrolavagem: limpeza e segurança interna
Agora que já comentamos sobre a limpeza externa do trocador de calor, não deixaremos de destacar a limpeza interna das suas tubulações. Isso porque, mesmo passando apenas água para o resfriamento, pequenas impurezas e elementos estranhos podem aderir no lado interno dos tubos.
Essa aderência vai acumulando cada vez mais sujeira e, posteriormente, causando o entupimento da passagem de água.
Uma solução que dribla esse tipo de problema é a retrolavagem. Basicamente, essa é uma tática que direciona a água contra o sentido que ela normalmente passa. Para compreender melhor, vamos considerar o seguinte exemplo: um filtro em uma bomba de água capta qualquer corpo sólido que está sendo carregado pelo líquido. E, para limpar esse filtro, esporadicamente, a água é direcionada ao contrário do que de costume, levando os elementos capturados para fora desse filtro.
Segurança, suporte e serviço especializado
Após toda essa explicação sobre a limpeza do trocador de calor, alguns pontos são cruciais para uma boa higienização desse equipamento:
– Há um local adequado na empresa para essa manutenção?
– Sua equipe conta com profissionais qualificados para essa função?
– O tempo usado é hábil para a sua empresa?
Resolvendo questões como estas, você pode sempre contar com a SUDESTE e os nossos serviços que dão suporte total a você. Atuando com excelência em cada detalhe, ainda trabalhamos com marcas como FREEGEL, MECALOR, TECNOS, REFRISAT, levando sempre materiais de alta qualidade até suas mãos.
Enfim, viu só como uma simples rotina de limpeza tem um peso maior do que se imagina para o trocador de calor? Se você gostou desse assunto, não deixe de conferir outros informativos em nosso blog. Siga-nos também nas redes sociais e acesse o nosso site para conhecer mais sobre os serviços SUDESTE.
Até mais!